No meu cotidiano eu e o dia vamos juntos, silenciosamente, cada um do seu jeito: Companheiros das horas todas, amargas, doces, tantas mas nem percebidas. Às vezes tropeçando no caminho interminável, hora a hora, multiplicando-nos. Se o medo é quem domina, na hora última que agoniza, a outra, à porta, tanto ou mais forte e corajosa, chega com o mesmo medo. A cada dia que passa, tenho certeza de que as pessoas precisam de mim, e isso é sério. Tenho uma facilidade pra me encantar com as pessoas, já comentei isso aqui várias vezes. Mas essa minha mania de achar que todas as pessoas são legais, simpáticas e uns amores me rendeu uma decepção há um tempo atrás. Não posso mencionar o que aconteceu, mas essa pessoa me fez acreditar que sonhos eram possíveis de ser realizados, mas na hora H da coisa, não aconteceu... Esperei pela resposta dessa pessoa mas ela nem sequer se preocupou em saber como eu estava. Mas enfim, passou e agora é só mais uma lembrança ruim. Eu continuo aqui sem entender nada, mas tentando descobrir o gosto da vida, por enquanto sinto o gosto amargo, mas quem sabe alguém não me ajuda a provar o gosto doce da vida? Ou seria do amor?